quinta-feira, junho 14, 2007

Memorias


Longe de todos os que amava, Luana continua a sua luta face a uma vida que preferia não ter conhecido. Muitas vezes, perdida nos braços de um amante, arrependia-se de ver o nascer da luz. Porém, algo muito forte abria caminho para um novo rumo. A luz era forte, um branco extremamente forte, cegando a sua sensibilidade, a sua visão, o seu amor. Caminhando em direcção dessa luz, num tunel completamente escuro, ela procurou uma solução para tudo o que ela sentia, contra esta revolta, este sentimento de odio. Em direcção a esta luz, ela conheceu o medo. apos ter corrido para encontrar essa saida, a unica porta aberta transformou-se numa tortura. O unico compartimento que estava aberto e de onde saia esta luz tao poderosa, era assustador, corpos congelados, numa arca frigorifica, outros tantos sobrepostos fizeram cair as làgrimas num rosto palido e, outrora, sereno. Ainda assim, o panico elevou-se quando uma criatura branca, sem corpo, veloz e sedenta contemplou a serenidade e o panico de Luana. A luta fez-se, até que Luana acordou deste pesadelo.

IN Memorias
Ana Isabel