sexta-feira, setembro 14, 2007

As portas batiam com força naquela tarde de inverno. As àrvores pareciam querer companhar o vento e nada aquecia aquela pequena casa...
.... Escrevia palavras cujo sentido demorava a ser revelado. A secretária castanha encobria os mais belos e estranhos segredos e pena desenhava os mais belos traços de um rasto de sentimentos.
Através de manhãs cheias de neblina e chocolate quente... decidiu abrir a janela virada para o castelo. A vista para aquele castelo era o mesmo que desejar atingir a liberdade. entre o caderno e a caneta estava o seu semblante desejante de querer encontrar a solução para o que o seu coração encobria. Procurou-se a raíz de tudo o que aconteceu. Procurou-se a razão para a luta árdua do quotidiano. A selva, a selva que é a vida, ainda aparentava ter um trilho brilhante.
...
-Anda! Está na hora!
Na hora? Que hora é essa? Entre os eternos segundos porquê desejar cumprir um horário? Acordada entre os pesadelos nocturnos, os zumbidos, as pedrinhas a bater na janela, a procura de uma saída daquele labirinto onde os medos percorrem...

In Memorias